REVOLUÇÃO POPULAR POR MEIO DA EDUCAÇÃO

A militante Magnólia Sousa do movimento CETA está na Colômbia na cidade de Bogotá fazendo um curso de diplomado de planificação pastoral participativa na  FACULDADE  ITERPAL, no intuito de contribuir nos  projetos sociais e pastorais.O Movimento CETA está investido em educação para seus militantes porque acredita que precisa acontecer uma revolução também no ensino tradicional e superior . Atualmente os jovens Luciano Ferreira,Rubens Dario, José Carlos,Tereza Dario e Betina Amorim participam do curso de Jurista Leigo na cidade de Camacam  no sul da Bahia. Através do PRONERA temos militantes atuando nas áreas de técnicos em Agropecuária, Técnicos em Enfermagem  e Pedagogia da Terra, para formar militantes apaixonados com a causa popular investimos em cursos de Formação  Política e o CEAS é um parceiro fundamental nessa luta com o Projeto Tramando a Paz
A revolução que esse pais merece precisa acontecer primeiro dentro de nós, acreditando que por meio da educação portas podem se abrir, declararam jovens cursistas.

DESCASO AMBIENTAL

A natureza clama por socorro e os trabalhadores rurais por terra para cuidar e produzir o alimento de cada dia de toda nossa gente. A fazenda Casa Nova em Ruy Barbosa na Chapada Diamantina foi ocupada pelo Movimento CETA em 2009 no intuito de fazer valer as leis da terra de nosso pais. Infelizmente esses trabalhadores tiveram  dois despejos e foram obrigados a residir no corredor entre a pista e a cerca da fazenda em situações precárias e desumanas. Do outro lado da cerca os agricultores sem terra ver e com tristeza por não poder fazer nada, tratores destruir tudo que está a sua frente, até mesmo a natureza com suas matas que até então intocadas, presencia suas gigantes arvores cair por terra.




Até quando a impunidade vai reinar em nossas terras? Precisamos de lideranças comprometidas com a causa popular,que faça valer o direito de todo cidadão e cidadã.

NOTA DE FALECIMENTO


“Mataram mais um irmão, mas ele ressuscitará e o povo não esquecerá! “


Funeral de Leonardo Leite

          Na noite do dia 06 de setembro de 2011, por volta das 21:00 h, no Povoado de Mandassaia, no município de Monte Santo/BA, foi assassinado à tiro o companheiro LEONARDO DE JESUS LEITE, 37 anos, liderança regional do Movimento CETA,  casado e pai de dois filhos.
          O LÉO fazia parte de um grupo de trabalhadores rurais sem-terra que, há mais de 10 anos, luta bravamente pelo DIREITO À TERRA, TRABALHO e JUSTIÇA na região e especialmente pela desapropriação para fins de REFORMA AGRÁRIA da FAZENDA JIBÓIA, no município de Euclides da Cunha, de propriedade do Sr. José Renato, ex-prefeito deste mesmo município.
          Nos últimos quinze dias, o LÉO vinha sendo covardemente ameaçado por pistoleiros que atuam na região de Monte Santo a mando de um GRUPO DE FAZENDEIROS.
          Ironicamente, às vésperas do feriado de 07 de setembro, quando a nação brasileira pára pra celebrar a independência e a cidadania, um filho seu que nunca fugiu à luta e enfrentou a injustiça e a opressão do latifúndio, foi brutalmente assassinado. Arrastando-o do interior de sua casa, na presença de sua esposa e filhos, o executaram no terreiro com um tiro na cabeça. Será este o preço da cidadania e independência? A própria morte?!
          Foi mais uma morte anunciada! Os latifundiários fizeram mais uma vítima e não foi por falta de aviso. Nos últimos 03 anos foram assassinados 05 (cinco) trabalhadores rurais em Monte Santo em razão da luta pela terra. Há muitos anos, um grupo de fazendeiros age em quadrilha neste município, perseguindo e matando todo cidadão que ousar se insurgir contra o latifúndio e contra seus desmandos de corrupção e roubalheira.
          As autoridades públicas (Poder Judiciário, Polícia Civil, Ministério Público, INCRA, Ouvidoria Agrária e outros) estavam cientes das ameaças e sabem quem são estes “fazendeiros”. No entanto, nada fizeram!
          O sangue derramado do companheiro LÉO agora exige JUSTIÇA com a punição dos culpados e a imediata desapropriação da Fazenda Jibóia, no município de Euclides da Cunha/BA, porque esta era a terra que ele “queria ver dividida” e, por isso, pagou com a própria vida!